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COMO TORNAR SUA VIDA ATRAENTE

A rotina de muita gente é sem cor. A transição de sair da cama para realidade, muitas vezes, forçada faz nosso intimo sentir uma dor errante.
Buscar na vida significado, para nossa sobrevivência psicológica, exige paixão de mestre e destreza de pedreiro experiente.
Nossos amanheceres devem ter a leveza dos beija flores e a força intima de um leão faminto em frente de um pedaço de carne.
A incerteza dos acontecimentos diários deve nos levar ao mar da luta, com a sutileza, de quem acredita nas táticas de seus sonhos.
A vida não é uma fotografia estática. O dinamismo de sua força nos conduz há uma viagem mórbida ou extasiante.
Andar pelas ondas da vida nos exige malabarismos dos profissionais e visão de que o porto nos pertence.
A cada manhã, uma maneira diferente de congratular com a grandeza de nosso futuro.
Se suas estratégias são tênues, para o enfrentamento de combater a realidade não insista. Busque o fortalecimento e conhecimento que transformará qualquer corpo raquítico em atlético e potente.

Tornar a vida atraente é uma viagem intima de sensações singulares. Basta buscar o combustível da motivação e ter o prazer de levantar a cada novo amanhecer e despossar a vida como fosse virgem e sedutora de paixões realizadoras pronta para ser raptada.
No enfrentamento da realidade, saímos vitoriosos ou derrotados temporariamente. Nela não há erros fatais e nem virtudes duradouras.
Na vida humana, o jogo é incerto e nossas táticas descartáveis.
Não ter a existência como fato consumado é a principal estratégia de manter a vida atraente e sedutora.
Por isso, busque atingir seus objetivos de formulas variadas, que uma delas atingirá o alvo em cheio, dando reviravolta há seus dias sarcásticos e mornos.

CAIXA DIVULGA RESULTADO DA SELEÇÃO DE PROJETOS PARA A PROGRAMAÇÃO DE 2025 DOS SETE ESPAÇOS CULTURAIS

Banco reforça o compromisso de difundir e valorizar as riquezas culturais brasileiras

Por CAIXA Imprensa <imprensa.nordeste=caixa.gov.br@imxsnd101.com>

A CAIXA divulgou o resultado da Seleção CAIXA Cultural – Programação 2025. Foram selecionados 138 projetos culturais com investimento de R$ 51 milhões. Alguns projetos acontecerão em mais de uma cidade, desdobrando-se em 202 eventos culturais.

Os projetos irão compor a programação das sete unidades da CAIXA Cultural localizadas em Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo entre janeiro e dezembro de 2025. A lista completa dos projetos selecionados está disponível em Seleção CAIXA Cultural.

De acordo com as estimativas das produções, a pauta tem potencial de geração de 10.673 postos de trabalhos (diretos e indiretos) para a execução dos projetos.
 

45 anos da CAIXA Cultural

Em 2025, a CAIXA Cultural completa 45 anos de existência, data que marca a fundação do espaço em Brasília, que ocorreu em 12 de agosto de 1980. Na sequência, em 1987, foi inaugurada a unidade no Rio de Janeiro, seguida por São Paulo em 1989, Salvador em 1999, Curitiba em 2004, e finalmente Recife e Fortaleza, ambas em 2012.

Ao longo dos anos, diversas atrações de renome fizeram história nos palcos e galerias dos espaços. Entre alguns artistas que já se apresentaram estão Vera Holtz, Jonas Bloch, Luís Melo, Paulo José, Erasmo Carlos, Tom Zé, Elza Soares, Jorge Mautner, Ron Carter, Arnaldo Antunes, Aldir Blanc, Fafá de Belém, Marina Lima, Toquinho, Nelson Sargento, Marcos Valle, entre outros. Nas exposições, destacam-se Di Cavalcanti, Jean-Baptiste Debret, Farnese de Andrade e Miró, entre outros.

Nos últimos 12 meses, as unidades da CAIXA Cultural realizaram 37 espetáculos teatrais, 66 espetáculos musicais, 14 mostras de cinema, 17 espetáculos de dança, 16 evento de vivências e 40 exposições de artes visuais, além dos projetos de arte-educação promovidos pelo Programa Educativo CAIXA Gente Arteira. De janeiro a outubro de 2024, quase 600 mil pessoas visitaram os espaços.

Seleção CAIXA Cultural

A CAIXA adota, há mais de uma década, uma seleção pública para identificação de projetos culturais que visam a compor a programação das unidades da CAIXA Cultural.

A seleção é aberta para inscrição nacional de projetos culturais nos segmentos de artes visuais, cinema, dança, música, teatro e vivências (encontros, ciclo de debates e palestras e outros projetos de arte integrada) e possibilita a circulação da produção artística pelo país. Além disso, promove a formação de plateia por meio do acesso gratuito ou cobrança de ingressos a preços acessíveis e de atividades de arte-educação.

As ações da CAIXA de apoio à cultura valorizam expressões culturais diversificadas e hábitos culturais, incentivando a participação do público de forma ativa, com experiências diferenciadas e momentos colaborativos.

A programação completa da CAIXA Cultural pode ser conhecida em www.caixacultural.gov.br .

Foto: Divulgação

A perseguição ao pequeno e médio investidor 

O aumento acelerado de ofertas de CDBs de pequenos e médios bancos prometendo alta rentabilidade — 140% do CDI — com o seguro do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) tem incomodado grandes instituições financeiras e preocupado o Banco Central.  

No Brasil, o pequeno e médio investidor, para garantir rentabilidade, como alternativa, e valorização de seus ativos financeiros, costuma fazer aplicações em instituições, fiscalizadas pelo Banco Central. 

Esses recursos investidos vão alimentar as necessidades de caixa de uma profusão de pessoas físicas e jurídicas, bem como financiar moradias, etc. Não se trata de dinheiro de especuladores do mercado de capitais.   

Mas os doutores economistas governamentais estão sempre vigilantes para impedir que o pequeno e médio investidor tenha sucesso em suas aplicações.  

Foi assim com a Caderneta de Poupança, durante o governo Dilma Rousseff, em que foram implementadas mudanças na política econômica que impactaram a rentabilidade das cadernetas de poupança.   

Em 2012, foi criada uma nova regra para a remuneração da poupança, que passou a ser atrelada à taxa Selic. Quando a Selic está abaixo de 8,5% ao ano, a poupança rende 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR).   

Agora, querem impedir ou dificultar, pelas razões as mais absurdas, ou para favorecer os interesses dos grandes conglomerados bancários, que os mesmos investidores tenham rentabilidades maiores em instituições financeiras de menor porte. Este país carece de muita seriedade.  

Veja, se todas as instituições financeiras bancárias são auditadas ou fiscalizadas pelo BC, a sua saúde operacional é reconhecida pelo órgão fiscalizador, o que representa sinalização de segurança aos clientes investidores.   

Logo, não há razão para restringir ou impedir que uma instituição financeira de menor porte ofereça aos seus clientes rentabilidades maiores. A verdade é que os grandes conglomerados bancários querem continuar faturando alto e se sentem incomodados por sofrer a concorrência de financeiras que oferecem mais rentabilidades aos seus clientes.

Cidadão Digital renova equipe de embaixadoras para quinta edição do programa

Na edição 2024/2025 programa buscará fortalecer políticas de cidadania digital e vai atender jovens do ensino fundamental II ao superior

Por SaferNet Brasil <sistemas@comuniquese6.com.br>

A SaferNet Brasil concluiu a seleção e terá três estudantes como embaixadoras do programa Cidadão Digital, que está iniciando neste mês de novembro sua edição 2024/25, a quinta desde o início do projeto, que tem apoio da Meta. 

O Cidadão Digital é um programa de capacitação de educação entre pares criado em 2020.  Nesta edição, jovens de 18 a 24 anos serão treinados para conduzir atividades para ajudar outros jovens a terem melhores experiências digitais. 

Nas quatro edições anteriores, 59 jovens, de todos os estados brasileiros, foram selecionados como embaixadores e co-criaram com a SaferNet 2125 atividades educacionais que beneficiaram 215 mil jovens e adolescentes e 70 mil educadores pelo país. 

Este ano, o programa passou por uma grande renovação. “Nós teremos embaixadoras jovens, as mais jovens de todas as edições, a Júlia, por exemplo, está ainda no ensino médio. A gente está dando mais atenção para ações na região norte, que é uma região que traz muitos desafios de conectividade e é importante que a gente possa oferecer atividades continuadas na região. E com uma embaixadora em Belém já estamos articulando com escolas e outras organizações para realizar atividades por lá até abril do ano que vem, quando termina essa edição do projeto”, afirma Juliana Cunha, diretora da SaferNet Brasil.

Ivaneza Ferreira Sousa, 21 anos, Pará

Natural da comunidade de Pedreira, no município de Moju, no Pará, Ivaneza atualmente vive em Belém, mas não deixa de mencionar em seguida que é uma mulher negra, ribeirinha, do “médio Rio Moju”. Ela estuda Ciências Sociais na Universidade Federal do Pará (UFPA). 

“Minha trajetória é marcada pelo engajamento em causas sociais, políticas e ambientais e pela promoção da educação política e debates sobre cidadania, democracia e participação social”, afirmou.

No Cidadão Digital, Ivaniza quer ampliar a inclusão digital e o acesso à informação em comunidades ribeirinhas e periféricas. “Quero promover o empoderamento das populações tradicionais, conectando suas vozes e demandas com o mundo digital”.

Julia Fernandes, 18 anos, São Paulo

Natural de São Paulo, Julia está concluindo o Ensino Médio e mora no extremo leste da Capital e atua com produções jornalísticas autorais desde os 15 anos, fazendo documentários e reportagens sobre temas normalmente invisibilizados pela grande mídia. 

Esses registros são publicados no projeto “LiaComunica”, no Instagram e no Tiktok – que atualmente conta com mais de 1 milhão e meio de visualizações e mais de 300 mil curtidas.

No Cidadão Digital, Julia “gostaria de motivar os jovens sobre o direito que todos possuímos em relação à expressão, liberdade e transformação dos nossos territórios – principalmente através da internet que, atualmente, nos possibilita alcançar qualquer parte do mundo”.

Luana Lira, 21 anos, Minas Gerais

Estudante de jornalismo na UFMG, Luana começou a se envolver com ativismo aos 16 anos, quando tornou-se líder de um clube Girl Up na escola técnica em que estudava em São Paulo, onde nasceu e morava. “Com o clube, publicamos o Meninas que Escrevem, um livro escrito por meninas do Brasil todo com o intuito de mostrar a força da literatura jovem”, conta. 

Depois disso, Luana seguiu envolvida “em ações que defendem o poder da juventude, porque acredito que não somos apenas o futuro, já somos o presente!”

No Cidadão Digital, Luana afirma que deseja “plantar uma semente nos jovens com quem eu tiver contato, ajudando-os a entenderem que o mundo digital não é uma terra sem lei para ninguém, afinal existem deveres e direitos para todos que vivem nele”.

Participação social 

Na sua quarta edição, o Cidadão Digital fortaleceu significativamente a rede de participação jovem e a agenda de políticas públicas para jovens por meio da participação em todas as etapas da 4a Conferência Nacional da Juventude, levando a este espaço de participação social um reflexo das várias realidades da diversidade regional brasileira com as quais o programa conviveu nos últimos quatro anos. Todo esse esforço culminou na eleição de um ex-embaixador do programa, Gustavo Barreto, a uma das vagas da sociedade civil no Conselho Nacional da Juventude. 

“Ter um ex-embaixador que hoje integra o Conselho Nacional da Juventude vai certamente trazer novas oportunidades de debatermos educação e cidadania digital em organismos que discutem políticas de proteção de crianças e adolescentes e políticas para a juventude”, afirma Juliana Cunha.

Para esta quinta edição, o foco é o fortalecimento de políticas para jovens relacionadas à cidadania digital e reforçar as redes de participação de jovens e adolescentes mobilizados. 

O objetivo é fortalecer a participação e o protagonismo de jovens e adolescentes, fazendo-os se engajar nos temas que envolvem a juventude e a agenda educacional. 

O CD 5 seguirá focando em engajar o sistema nacional da juventude e a rede pública de ensino, de modo a assegurar o envolvimento de jovens capacitados em discussões sobre cidadania digital e políticas públicas para jovens.

Agenda pelo país

Assim como nas edições anteriores do programa, o Cidadão Digital percorrerá escolas do país. E a turnê do programa não poderia ter começado de maneira melhor, com uma agenda realizada durante o G20 Social, no Rio de Janeiro, no Colégio Pedro II, no campus Realengo II, na zona oeste da capital fluminense. Veja como foi

Nesta sexta-feira (22), às 10h20, a diretora da Safernet, Juliana Cunha, apresenta a quinta edição do programa ao falar sobre Mediação Parental durante a 7ª Conferência Tecnologia e Infância, promovida pelo Ministério Público da Bahia. 

E, no próximo dia 26, em São Paulo, pela manhã e à tarde, a SaferNet estará em dois Centros para Crianças e Adolescentes da prefeitura de São Paulo apresentando conteúdos do Cidadão Digital para 300 estudantes que se utilizam desses espaços públicos. 

Se você deseja que a sua escola receba uma atividade do Cidadão Digital, preencha o formulário na página do projeto

Foto: Divulgação

Calendário do Advento Brincando Juntos: Uma Tradição Natalina de Conexão e Afeto para Toda a Família

Por Agencia Viva <sistemas@comuniquese5.com.br>

Que tal transformar o Natal deste ano em uma experiência ainda mais especial? O Calendário do Advento Brincando Juntos 2024 chega para criar uma nova tradição na sua família, proporcionando momentos de diversão e conexão com os filhos durante a contagem regressiva para o Natal.

O calendário é uma combinação de atividades diárias que envolvem brincadeiras, vivências e momentos de qualidade. Cada dia oferece uma proposta diferente, já com todos os materiais necessários, para que a família possa se divertir sem preocupações.

Desde brinquedos sensoriais a enfeites de Natal, passando por caças ao tesouro, pinturas e experiências em família, o Calendário do Advento proporciona uma ampla gama de atividades para fortalecer os laços familiares e criar memórias afetivas duradouras.

O kit do Calendário do Advento Brincando Juntos inclui uma caixa repleta de envelopes, cada um contendo materiais para criar brinquedos e atividades, além de um e-book com o passo a passo de como realizar cada proposta ao lado dos pequenos. É uma forma de unir a família e viver o verdadeiro espírito natalino, com criatividade e carinho.

Para famílias com mais de uma criança, a Brincando Juntos traz também o “Kit Irmão” – uma opção perfeita para garantir que todos possam desfrutar juntos desta experiência única.

O Calendário do Advento Brincando Juntos chega à sua quinta edição, um ritual que acompanha a marca desde a sua fundação: “O Calendário do Advento Brincando Juntos se transformou em um verdadeiro símbolo de conexão familiar, trazendo não só diversão, mas momentos profundos de afeto e união. A cada envelope aberto, somos lembrados do valor do tempo compartilhado e da importância de criar memórias afetivas que ficam para sempre. Ver as famílias se conectarem através das atividades é gratificante e reforça o propósito do Brincando Juntos, que é fortalecer esses laços por meio de brincadeiras simples, mas significativas,” ressalta Vera Duarte, criadora da Brincando Juntos.

Transforme o Natal da sua família com essa nova tradição que vai encantar a todos!

Garanta já o seu Calendário do Advento Brincando Juntos pelo link:

*Importante: todos os objetos pensados para os kits Brincando Juntos apresentam variações de cores e formatos, proporcionando uma experiência personalizada para cada família. Além disso, é indicado que as crianças sejam supervisionadas e acompanhadas por um adulto durante o uso, uma vez que o kit contém peças pequenas que podem ser levadas à boca.

Foto: Divulgação

NÃO ATIRAR O PAU NO GATO

Em uma crônica anterior, um tanto polêmica, falei das canções infantis tradicionais, aquelas que vem sendo cantadas por crianças de sucessivas gerações, o que me lembra outra crônica, mais polêmica ainda, sobre as fábulas, os contos de fadas importados e antigos que encantam nossas crianças.
O tema foi polêmico, porque mencionava as letras de canções como “Atirei o pau no gato”, “O Cravo brigou com a rosa” e outras mais, onde encontramos cenas de violência em cima de músicas gostosas e cadenciadas. Recebi muitas mensagens, de pessoas que
concordavam, de outras que nunca tinham parado para pensar mas perceberam que realmente havia alguma coisa e de outras que achavam que era exagero.
Achei ótimo ter provocado uma discussão a respeito e essa discussão ter resultado em mudanças, que podem ser até localizadas, mas que já começaram a acontecer. E o melhor resultado disso foi uma matéria em um programa na TV a cabo, atingindo todo o país, sobre as inovações implantadas nas conhecidas canções infantis por professores e educadores aqui e Florianópolis. E o programa tem o poder de difundir a ideia, de disseminar a novidade.
A matéria mostrava educadores de crianças na pré-escola, cantando com seus alunos aquelas mesmas famosas canções infantis que tínhamos denunciado pelo conteúdo aparentemente inocente, embora tendendo à violência, mas com letra reescritas, repensadas.
Politicamente corretas, como disseram, termo que eu nem considero muito simpático, embora talvez seja apropriado.
“Atirei o pau no gato” ficou mais ou menos assim: “Não atirei o pau no gato / porque isso não se faz. / O gatinho é nosso amigo / Não devemos maltratar os animais / Jamais!”
E “O cravo brigou com a rosa…” está sendo cantado assim: “A rosa deu um remédio / e o cravo logo sarou / O cravo foi levantado / E a rosa o abraçou.” Não ficou melhor? Transmite uma mensagem positiva e a música continua gostosa e vibrante.
O “boi da cara preta” virou “boi do Piauí” e por aí vai. As crianças gostaram, pois perguntadas pela reportagem, disseram que preferiam as novas versões, como “não atire o pau no gato“ e explicaram o porquê.
Uma doutora em educação, perguntada a respeito pela repórter, disse não concordar porque acha exagero pensar que as crianças possam ser influenciadas pelas letras das músicas. Eu peço licença para discordar, porque as próprias crianças já responderam a ela, crianças de dois, três, cinco anos.
Quando pediram a elas que justificassem porque preferiam as novas versões, responderam que não se deve maltratar nenhum animal, nenhum ser vivo, nunca. Então não é correto dizer que as crianças não prestam atenção ao conteúdo das letras. Elas entendem, sim, e até copiam. Elas são pequenos discos rígidos vazios que gravam tudo.
Melhor se pudermos passar-lhes boas mensagens, para que sejam adultos mais responsáveis amanhã.

Carrefour pede desculpas ao Brasil após polêmica sobre carne do Mercosul

Diretor-presidente da rede reconhece qualidade da carne brasileira e reforça parceria com o setor agropecuário nacional

Por Katia Maia – Agência Voz

O diretor-presidente do Grupo Carrefour, Alexandre Bompard pediu formalmente desculpas ao governo brasileiro. Na semana passada, ele publicou uma nota, onde comunicava que deixaria de comprar carnes do Mercosul por esses produtos não respeitarem, segundo ele, requisitos e normas do mercado francês. O CEO da rede de supermercados enviou uma carta assinada por ele para o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

No texto, Bompard explica a declaração que fez em apoio aos agricultores franceses e reconhece a alta qualidade, o respeito às normas e o sabor da carne brasileira.

“Sabemos que a agricultura brasileira fornece carne de alta qualidade, respeito às normas e sabor. Se a comunicação do Carrefour França gerou confusão e pode ter sido interpretada como questionamento de nossa parceria com a agricultura brasileira e como uma crítica a ela, pedimos desculpa”, escreveu.

O MAPA reiterou que o Brasil possui um sistema de rigoroso de defesa agropecuária e os elevados padrões de qualidade, sanidade e sustentabilidade da produção agropecuária brasileira. Normas e requisitos que colocam o país como o principal exportador de carne de aves e bovina do mundo, segundo o ministério.

No Brasil, segundo o MAPA, o trabalho desempenhado pelo setor, a gestão ativa das associações e seus associados na defesa de uma produção de excelência faz com que a carne brasileira chegue à mesa de consumidores em mais de 160 países do mundo.

E as boas relações diplomáticas conquistadas pelo governo brasileiro fazem com que, nos últimos dois anos, o país abrisse 281 novos mercados para os produtos agropecuários brasileiros.

O ministério da agricultura e pecuário explicou em Nota Oficial que trabalha sempre no intuito de esclarecer os fatos para não permitir que declarações equivocadas coloquem em dúvida um trabalho de defesa agropecuária de alto nível e de uma produção de alta qualidade e comprometida com uma das legislações ambientais mais rigorosas do planeta.

Veja a carta do CEO do Grupo Carrefour.

Ao Excelentíssimo Ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil,
Senhor Carlos Fávaro,

A declaração de apoio do Carrefour França aos produtores agrícolas franceses causou discordâncias no Brasil. Como Diretor-Presidente do Grupo Carrefour e amigo de longa data do país, venho, respeitosamente, esclarecê-la.

O Carrefour é um grupo descentralizado e enraizado em cada país onde está presente, francês na França e brasileiro no Brasil.

Na França, o Carrefour é o primeiro parceiro da agricultura francesa: compramos quase toda a carne que necessitamos para as nossas atividades na França, e assim seguiremos fazendo. A decisão do Carrefour França não teve como objetivo mudar as regras de um mercado amplamente estruturado em suas cadeias de abastecimento locais, que segue as preferências regionais de nossos clientes. Com essa decisão, quisemos assegurar aos agricultores franceses, que atravessam uma grave crise, a perenidade do nosso apoio e das nossas compras locais.

Do outro lado do Atlântico, no Brasil, compramos dos produtores brasileiros quase toda a carne que necessitamos para as nossas atividades, e seguiremos fazendo assim. São os mesmos valores de criar raízes e parceria que inspiram há 50 anos nossa relação com o setor agropecuário brasileiro, cujo profissionalismo, cuidado à terra e produtores conhecemos.

O Grupo Carrefour Brasil é profundamente brasileiro, com mais de 130.000 colaboradores, se desenvolveu e continua se desenvolvendo sob minha presidência em parceria com produtores e fornecedores do Brasil, valorizando o trabalho do setor produtivo e sempre em benefício de nossos clientes. Nos últimos anos, o Grupo Carrefour Brasil acelerou seu desenvolvimento, dobrando tanto o volume de seus investimentos no país quanto suas compras da agricultura brasileira. Mais amplamente, o Brasil é o país em que o Carrefour mais investiu sob minha presidência, o que confirma nossa ambição e nosso comprometimento com o país. Assim seguiremos prestigiando a produção e os atores locais e fomentando a economia do Brasil.

Sabemos que a agricultura brasileira fornece carne de alta qualidade, respeito ás normas e sabor. Se a comunicação do Carrefour França gerou confusão e pode ter sido interpretada como questionamento de nossa parceria com a agricultura brasileira e como uma crítica a ela, pedimos desculpas.

O Carrefour está empenhado em trabalhar, na França e no Brasil, em prol de uma agricultura próspera, seguindo nosso propósito pela transição alimentar para todos. Asseguro, Senhor Ministro, nosso compromisso de longo prazo ao lado da agricultura e dos produtores brasileiros.

Aproveito a oportunidade para renovar os protestos de estima e consideração.

Atenciosamente,
Alexandre Bompard Diretor-Presidente do Grupo Carrefour

Foto: mali maeder/Pexels

Atletas baianos embarcam para disputa das Paralimpíadas Escolares/2024, em São Paulo

Por ba.gov.br

Nesta segunda-feira, 25, às 10h25, atletas paralímpicos baianos embarcaram para São Paulo, onde disputam, de 26 a 30/11, a etapa nacional das Paralimpíadas Escolares. São dez atletas estudantes de 12 a 17 anos das modalidades de natação, atletismo, badminton, tênis de mesa, judô e bocha que irão disputar, nas modernas instalações do Centro Paralímpico Brasileiro (CPB), medalhas com atletas do paradesporto de vários estados do Brasil.


Os meninos e meninas baianos com deficiências física, visual e intelectual que irão para São Paulo vêm de escolas públicas e privadas da capital e dos municípios de Dias D’Ávila e Jequié. Eles treinam e têm acompanhamento do Centro de Referência Paralímpico da Bahia (CTPBa), Instituto de Cegos da Bahia (ICB), Associação Jequieense de Cegos (Ajece), Fundação José Silveira (IBR – Jequié), Hospital Sarah Kubitscheck (Salvador), Instituto de Organização Neurológica da Bahia (ION) e Associação Paradesportiva do Interior da Bahia (APIB).
Entre os destaques da Bahia, a atleta bicampeã de natação nas Paralimpíadas Escolares, Bárbara Britto, 17 anos, da cidade de Jéquie e que tem deficiência física (membro inferior). Integrante da Seleção Brasileira de Jovens, Bárbara conquistou, na edição de 2023, três medalhas de ouro nas três provas em que competiu: 100M costas, 400M livre e 50M.

Fotos: Ana Tereza- Ascom/Sudesb

No atletismo, Davy Santos, 12 anos, de Salvador, é outro baiano com enorme chance de subir ao podium. Na edição do ano passado, ele conquistou uma medalha de ouro (60M) e duas de prata nas provas lançamento de pelota e 150m. Esse é a quarta vez que Davy, que tem deficiência visual, participa de uma etapa nacional.

Daniel Rios, 17 anos, que irá disputar provas de salto em distância e arremesso de pelota, está indo para a sua quinta Paralimpíadas Escolares. Participando da competição desde os 12 anos do atletismo, Daniel, que tem síndrome de down, conquistou medalha todas as vezes em que esteve presente. Na última edição, voltou para casa com duas medalhas de bronze.

Toda a delegação viaja com passagem aérea e uniformes cedidos pelo Governo do Estado, por meio das Secretarias de Educação e de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, representada pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), na execução do projeto Jogos Escolares da Bahia 2023 em parceria com a Federação Baiana de Esporte Escolar (FBEE).

Paralimpíadas Escolares – A primeira edição das Paralimpíadas Escolares aconteceu em 2009. Trata-se do maior evento mundial para crianças com deficiência em idade escolar. Toda a competição acontece no moderno Centro Paralímpico Brasileiro, instalado na cidade de São Paulo, reunindo centenas de jovens em idade escolar do país.

Fonte: Ascom/Sudesb

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 755