A região Norte desperdiça quase 50% da sua água e o Nordeste mais de 46%.
Por: Max Gonçalves
O Brasil desperdiça mais de 40% da água tratada produzida no país e os estados do nordeste lideram as perdas. As informações fazem parte do Estudo de Perdas de Água 2025, desenvolvido pelo Instituto Trata Brasil e pela GO Associados.
De acordo com dados fornecidos pelo Sistema Nacional de Informações em Saneamento, o volume de água tratada que vai embora sem cumprir seus objetivos em nosso país é de cerca de 6 bilhões de metros cúbicos, ou o equivalente a mais de 6 mil piscinas olímpicas cheias.
O estudo revela que o que se perde com vazamentos daria para abastecer mais de 50 milhões de pessoas durante um ano. Comparativamente, estamos falando de mais de 21 milhões de caixas d’água cheias que são jogadas fora. O desperdício ultrapassa a meta do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, que é de 25% de perdas totais. O estudo mostra que o Brasil atual pede quase o dobro dessa meta.
A região Norte desperdiça quase 50% da sua água e o Nordeste mais de 46%. As duas regiões registram os piores índices. Estados como Alagoas (69,86%), Roraima (62,51%) e Acre (62,25%) desperdiçam mais de 60% da água distribuída. Já Goiás (25,68%), Distrito Federal (31,46%) e São Paulo (32,66%) têm os melhores indicadores, mas precisam desenvolver planos de reversão desse desperdício com urgência, de acordo com os especialistas que produziram o estudo.
E se o drama da falta de água já é relevante, o prejuízo causado por vazamentos e desvios geram custos adicionais para o sistema, que investe em produtos químicos para o tratamento da água, alto consumo de energia elétrica, gastos com manutenção e o pior: exploração exagerada das águas de lagos e represas abastecidos por nascentes que quase chegam à exaustão nos períodos de seca.
Diante de eventos climáticos extremos, que já têm sido experimentados no Brasil, especialistas alertam para a necessidade de que os governos locais invistam em estratégias para evitar o desperdício e garantir o acesso à água potável para todos os brasileiros. Os piores indicadores estão nos locais com menor capacidade de investimento e maior vulnerabilidade institucional. Os autores do estudo afirmam que reduzir perdas é também uma estratégia de adaptação climática.
Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil





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