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Prefeito tenta barrar avanços, mas Câmara Municipal derruba veto e assegura direitos das mulheres de Malhada

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REDAÇÃO JS (reacao@jornaldosudoeste.com)

Em contraste com o cenário estadual, que em 2025 registrou avanços históricos na consolidação das políticas públicas voltadas para as mulheres – com o número de Coordenações, Assessorias Especiais e Secretarias Executivas mais que dobrando de 42, em 2023, para 92 neste ano, além da expansão dos Conselhos Municipais de Defesa dos Direitos das Mulheres de 80 para 118 – o prefeito de Malhada, Gimmy Everton Mouraria Ramos (PT), decidiu vetar uma Emenda ao Projeto de Lei 04/2025, a Lei Orçamentária Anual, que previa a inclusão das ações e metas da Procuradoria da Mulher.

A proposta, apresentada pela vereadora Marina Magda Viana Boa Sorte (PL), buscava assegurar recursos e diretrizes formais para o fortalecimento das políticas locais de proteção, acolhimento e promoção dos direitos das mulheres, com previsão de metas específicas no Plano Plurianual.

O prefeito justificou o veto alegando que o Legislativo não indicou os valores necessários para custear as ações previstas. A decisão, no entanto, foi revertida pelo plenário da Câmara Municipal, que derrubou o veto em sessão extraordinária realizada na terça-feira (23).

Segundo analistas políticos, o episódio representa uma derrota significativa para o gestor, que se vê em posição contrária ao discurso de seu próprio partido, o PT, historicamente defensor da ampliação das políticas públicas voltadas para as mulheres.

Foto: Divulgação

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