por ASCOM WZ
O secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, apresentou nesta segunda-feira (4) à Comissão de Finanças, Orçamento, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) — presidida pelo deputado Zé Raimundo — o balanço das contas do Governo da Bahia referente ao segundo quadrimestre de 2025.
Durante a audiência pública, o secretário destacou que o baixo endividamento e o equilíbrio das contas públicas foram fatores decisivos para que a Bahia alcançasse, pela primeira vez, a liderança nacional em volume de investimentos. Somente entre janeiro e agosto deste ano, o Estado aplicou R$ 4,12 bilhões, superando São Paulo, que registrou R$ 3,66 bilhões no mesmo período.
Segundo Vitório, desde o início da gestão do governador Jerônimo Rodrigues, em 2023, os investimentos já somam R$ 20,2 bilhões, sendo R$ 16 bilhões apenas até o fim de 2024 — o maior volume em décadas.
“O equilíbrio fiscal e a boa gestão dos recursos asseguram a capacidade do Estado de honrar compromissos e continuar investindo em áreas estratégicas, como saúde, educação, segurança e infraestrutura”, afirmou o secretário.
O deputado Zé Raimundo, que conduziu a audiência, ressaltou a importância da transparência e do controle das contas públicas: “A Comissão tem o papel de garantir que o orçamento do Estado seja aplicado com responsabilidade e eficiência, sempre voltado para atender as demandas da população baiana”, afirmou.
Entre os destaques da exposição, também foi ressaltado que a relação entre a dívida consolidada líquida e a receita corrente líquida caiu de 37% para 33% ao longo de 2025 — índice muito inferior ao limite de 200% permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A Bahia, portanto, mantém-se entre os estados com menor endividamento do país, mesmo com o ritmo acelerado de investimentos.
O deputado ainda destacou que, mesmo com os reajustes salariais concedidos a praticamente todas as categorias do funcionalismo público, o Estado segue com as contas equilibradas e ampliando os investimentos em áreas essenciais.
“As finanças do Estado estão saneadas. Fizemos vários acordos, todas as categorias receberam reajustes nos planos de carreira e continuamos com grandes investimentos em saúde e educação, inclusive ultrapassando os índices constitucionais. A saúde, que exige 12%, já conta com 15% de investimento, e a educação, 25%”, afirmou Zé Raimundo.
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