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Praticar 20 minutos de atividade física por dia pode reduzir risco de hospitalização por AVC

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Além do AVC, essa prática pode evitar o surgimento de outras doenças como câncer e diabetes

Por: Marquezan Araújo/Brasil 61

Atualmente com 25 anos de idade, o enfermeiro intensivista Daniel Lira pratica atividade física desde criança, quando tinha cerca de 8 anos. Morador do município de Tauá, no interior do Ceará, ele conta que gosta de jogar futebol e futsal, mas também tenta conciliar o tempo com a musculação e a corrida, atividades que exerce praticamente todos os dias. Para ele, além do lazer, essas modalidades são vistas como forma de manter a saúde em dia.

“Faz total diferença na saúde como um todo, seja ela física ou mental. Aliadas a uma alimentação saudável, talvez sejam as principais formas de prevenção de doenças e promoção da longevidade, principalmente as doenças emergentes que temos hoje na sociedade, como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares, além de doenças mentais que têm surgido com maior frequência”, considera.

Com esse hábito, Daniel Lira está entre as pessoas que podem reduzir o risco de adquirir várias doenças, incluindo câncer e acidente vascular cerebral isquêmico (AVC). De acordo com dados de uma pesquisa publicada no JAMA Network, apenas 20 minutos diários de exercícios físicos ajudam na prevenção de inúmeros problemas de saúde.

O neurocirurgião e especialista em AVC Victor Hugo Espíndola afirma que o estudo amplia as evidências de que a prática de atividade física está associada a melhores resultados referentes à saúde.

“Consequentemente, diminuindo a incidência desses fatores de risco cardiovascular, a gente vai conseguir diminuir a incidência de AVC, de infarto, que são hoje as principais causas de mortalidade no mundo. Isso mostra que o exercício físico é um grande aliado que temos, porque ele ajuda a saúde como um todo, melhora o sono, e isso tudo contribui para o nosso bem-estar”, pontua o especialista.

A pesquisa constatou que a prática dessas atividades pode evitar, ainda, o surgimento de outras doenças como pneumonia, doença da vesícula biliar, anemia por deficiência de ferro, infecções do trato urinário (UTIs), pólipos do cólon, tromboembolismo venoso e doença diverticular, caracterizada por pequenas bolsas em forma de balão que se projetam por meio das camadas de estruturas específicas do trato gastrointestinal.

De acordo com o levantamento, mais de 81 mil pacientes com idades entre 42 e 78 anos foram avaliados. Cada participante recebeu um rastreador de atividades físicas, que foi utilizado por uma semana.

Foto de capa: Hector Santos/Prefeitura do Rio de Janeiro

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