Prisão! O suplício de uma espera…

CÍCERO CARLOS MAIA

Se há algo absolutamente inimaginável, na vida, é a espera da decretação de prisão, sobretudo quando ela vem sem que haja razão pública verdadeira e conclusiva para que isso efetivamente tenha que acontecer.

Pois esta é a situação do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, que o Brasil todo sabe que ele deverá receber voz de prisão nos próximos dias em função do final dos trabalhos de investigação dos atos ocorridos em janeiro de 2023.

A grande tragédia da vida do ex-mandatário nacional é que, rigorosamente, NADA do que deveria ter acontecido, segundo os protocolos formais da transição governamental, deixou de acontecer como se quer fazer crer que tenha acontecido. Tão logo os resultados foram confirmados que o Brasil, a partir do final do segundo turno do processo eleitoral, tinha um novo Presidente, os procedimentos de transição governamental, começaram a ser realizados conforme reza os códigos formais da transição de cargo Presidencial.

O julgamento daquilo que querem que tenha sido um golpe de Estado, a cada depoimento de personalidades envolvidas no fato, vem sendo dissolvido, desmontado pois as declarações de todo o corpo ministerial do governo passado, não deixa que a teoria de desestabilização democrática do Estado se solidifique uma vez que faltam os elementos fundamentais que caracterizam a execução fundamental de uma tomada de poder de forma irresponsável por parte de todos aqueles que querem fazer valer a teoria do golpe para justificar o mandado de prisão contra Bolsonaro.

O Congresso Nacional realizou uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito-CPMI para identificar os culpados por aquela arruaça igual a outras que tinham sido organizadas não só na Esplanada dos Ministérios, como no Congresso Nacional e literalmente, NINGUÉM, chegou a ser acusado de golpista, ou preso por ter participado nos atos de maio de 2017, por exemplo, onde até o incêndio no Ministério da Agricultura chegou a ser ateado e tudo ficou por isso mesmo, sem consequências, para os desordeiros do momento.

Como a decretação de prisão só falta ser expressa, o STF, já se manifestou contra uma possível concessão de perdão que, por ventura venha ser concedido ao ex-presidente, como se isso fosse prerrogativa do STF e não do Presidente que por ventura venha a conceder um INDULTO, ao então condenado.

Enquanto esse dia não chega o melhor é rezar, enquanto ela não chegar!